Pode parecer algo simples para alguns, mas escolher uma instaladora (ou convertedora) de carros para GNV não é uma tarefa tão simples assim. Isto porque envolve aspectos de qualidade, segurança e legais.
A responsabilidade em converter um veículo para GNV, assim como seu custo, nos faz querer ter certeza que vamos escolher a melhor opção de serviço e material. Com tantas opções no mercado, nem sempre o mais barato é o melhor. Algumas simples dicas vão lhe ajudar a decidir por qual oficina realizar o serviço:
- Pesquise, na Internet, em anúncios de jornais, revistas, etc., nomes e contatos de pelo menos 5 convertedoras próximas à área onde você pretende instalar o kit. Afinal, caso dê algum problema, você não vai querer se deslocar muito para acionar a garantia, caso necessário;
- Faça orçamento com cada uma das oficinas, levantando o preço total do kit e informações essenciais (geração do kit, marca do kit e do cilindro, se o cilindro é novo ou requalificado, se vem com válvula de abastecimento externa, se vem com variador de avanço, tamanho do cilindro, etc.);
- De posse dos valores e características dos kits, cogite tirar um dia para visitar as oficinas. Veja a qualidade do atendimento, a organização da oficina, a cordialidade dos funcionários e repare se tem clientes que estão na loja reclamando garantia ou algum serviço ruim.
- Após decidir a convertedora, consulte no site do Inmetro se a mesma possui o registro e autorização para conversão e a data de validade do registro:
http://www.inmetro.gov.br/inovacao/oficinas/listagem.asp
- Confirmada a validade do registro, agende o dia e horário com instalador, para que o processo não seja feito com pressa.
- Após a instalação, teste seu veículo. Faça uma inspeção visual para certificar-se que o mesmo se encontra no mesmo estado que foi deixado. Faça um teste de uso do carro, tanto no combustível original, como no GNV, se certificando que está em pleno funcionamento.
- Caso sinta algum cheiro de gás, vá assim que possível a convertedora para verificarem o local do vazamento.
- Confira todos os documentos que foram emitidos pela convertedora (nota fiscal de material, de serviços, certificado do cilindro, atestado de qualidade, etc.). Qualquer divergência entre o dado informado no documento e o dado real do equipamento (número do cilindro, número de chassi do carro, etc.) provocará a não aceitação da documentação pelo órgão de trânsito responsável pela legalização do kit GNV em seu estado.
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